A música... Sempre fez parte de meu enredo, já fui do funk ao rock... E admito tal proeza... Rsrs, não me envergonho de nada do que fiz, ou melhor, do que ouvi, com algumas raras exceções das quais eu tratarei futuramente por aqui. Dês de pequeno eu já me direcionava a um estilo, não propriamente um estilo definido como, por exemplo, “Rock”, mas a um estilo de usar a música para algo, digamos que esse algo seria para fins críticos. Lembro-me de que durante boa parte da minha infância eu ouvia Planet Hemp, Gabriel “Pensador”, Legião e mais uma porrada de bandas, singles e afins brazucas que de certo modo fizeram alguma coisa por esse pais ou no mínimo ajudaram a moldar a opinião de um certo brasileiro...
Tentava até uns internacionais, mas eu pirava mesmo era com o meu xará... Enfim, apesar de tais caras não fazerem parte “da minha época” eu os idolatrei e alguns ainda tenho o orgulho de dizer que gosto!

“Até quando você vai levando porrada, porrada?
Até quando vai ficar sem fazer nada?
Até quando você vai levando porrada, porrada?
Até quando vai ser saco de pancada?”



O pensador sempre me fez pensar (há trocadilho clichê!). É engraçado lembrar-me de aos 5 anos ter uma opinião definida a respeito de certas coisas. E ao ouvir certas músicas, hoje, eu acabo por remeter a essas opiniões e idéias, percebendo que elas continuam intactas mesmo após uma década e pouco de aprendizado, erros, acertos, vitorias, derrotas e tudo mais que a vida ou digamos a experiência nos trás. E além de fatores pessoais a minha visão de mundo sempre foi uma e novamente as músicas tem certa culpa no cartório sobre está visão. Aprendi muito com as rimas e refrões que ecoavam em minha mente e que continuam a me ensinar até hoje, não sou um cara lá muito bom com exemplos, mas sei exatamente que certas melodias me ensinaram coisas que escola alguma teria a destreza para ensinar e algo que conhecemos como vivendo e aprendendo. Sabe aquele tipo de coisa que por mais idiota que possa ser acaba por ser de grande necessidade em algum momento, sabendo ou não, esse tipo de conhecimento de certa forma me causa grande atração, pois tenho uma preocupação ou problema mesmo, em me imaginar e de tentar me preparar para possíveis e/ou futuras situações, de uma mera conversa até quem sabe um casamento. E de alguma maneira essa mera experiência ou dica será crucial uma hora ou outra, quem sabe nunca... Mas “quem sabe” demais não sabe de nada!


“Adivinha doutor quem tá de volta na praça?
Planet Hemp! Ex-quadrilha da fumaça“




Com o Planet Hemp eu aprendi montantes de besteiras, lembro que na época minha mãe, que não morava comigo, tentava de todos os jeitos me impedir de obter conhecimentos sobre assuntos “que não eram da minha conta”, mas a tal da curiosidade além de matar muitos por ai, sempre fez parte de meu jeito de ser (hoje já sei me controlar, mais já fui perturbador e raramente perco a linha... Na real eu continuo o mesmo enxerido de sempre)... Os manolos do “Planeta da Maconha” por mais doidões e sem noção que muitas vezes possam parecer sempre tinham uma mensagem “legal” em suas melodias, sem contar o fator divertido de ouvir um vocalista mandar todo mundo se fuder, rimando, ainda por cima!
Mas o que eu mais gostava mesmo desses caras era aquele jeitão revolucionário e explosivo de criticar ou apenas gozar das coisas. Alias isso compreende provavelmente a personalidade de 50% das bandas, cantores e afins que eu gosto... No meu segundo post isso ficara bem explicado rsrs!


http://www.youtube.com/watch?v=A9alw4oG-ZQ


Como toda criança feliz já fui fã fiel da Xuxa! É... Eu tinha CDs e toda a tralha... Sabia as musicas de cor sacava até umas coreografias. Apesar de bruta a minha mancha musical é maior, pasmem ou não eu sabia a coreografia da música clichê da ROUGE... É! Não lembro e nem me esforço para lembrar, exatamente qual era a música exatamente, só sei que era a que mais tocava. Dizem as más línguas que tem até um vídeo amador desse meu passado negro, mas é apenas uma lenda urbana e eu agradeço ao meu tio por não veicular esse conteúdo com ninguém por apenas 50 reais mensais...
Lembro que tive uma época em que qualquer merda que começasse a tocar eu começava a “dançar”... Era um verdadeiro fanático por qualquer tipo musical, foi um curto período, porem que gerou boas perolas das quais me nego a expor aqui!

Pra fechar com chave de ouro!



Até mais...
Sinceras de Gabriel!